Segundo o MST, “no momento da ação, Gerlane assava peixe e seus filhos viam tv com o pai. De acordo com a vítima, os homens gritavam alto, diziam ser policiais e que estavam ali para fazer o bem. O marido de Gerlane teve suas mãos amarradas com abraçadeiras de plástico e na sequência foram empurrados para fora do barraco com as crianças e viram os homens derramando um produto inflamável e queimarem tudo que estava no barraco. Se quer permitiram que os pais tirassem as roupas e pertences das crianças”.
Em resposta a essa brutalidade, o MST está lançando uma campanha de arrecadação de doações para ajudar as famílias alvejadas. Alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal, produtos de limpeza, colchões, roupas, utensílios domésticos e eletrodomésticos são urgentemente necessários.
Pontos de coleta foram estabelecidos no Centro de Formação Elizabeth e João Pedro Teixeira, em Lagoa Seca, e no Armazém do Campo, no barrio Castelo Branco, em João Pessoa. As doações também podem ser feitas via PIX para Larissa Brito, no número (53) 99705-5033.
A solidariedade da comunidade é crucial neste momento de reconstrução e luta por justiça.
O MST exige uma investigação completa sobre o ataque e a responsabilização dos culpados por esse ato de violência contra os direitos humanos e a luta pela reforma agrária popular.
